Deus Cuida de Jina
Introdução: Quem sabe o que é um missionário?
Você sabe o que o missionário faz? Missionário é qualquer pessoa que tem o
Senhor Jesus como Salvador, e que fala aos outros o que Jesus tem feito em sua
vida e deseja fazer a vontade de Deus seja aonde for. Às vezes o missionário
deixa o seu próprio país para evangelizar outras pessoas distantes. Você vai
conhecer a história verdadeira de uma missionária que deixou o seu país e veio
para o Brasil. O nome dela é Jina Stucky.
Jina morava
numa casa humilde de apenas quatro cômodos. Seus irmãos e ela aos sábados,
tinham o costume de tomar banho de mangueira. Para eles era um momento de
grande alegria. A casa onde eles moravam era bem pequena. Jina e suas irmãs
dormiam juntas numa cama de casal, enquanto seu irmão Ricardo dormia em quatro
cadeiras encostadas na parede. O seu colchão era quatro travesseiros. Era
difícil para eles possuírem algum brinquedo ou roupa nova. Jina e suas irmãs
brincavam de boneca de papel e tinham que brincar em silêncio porque seu pai
não gostava que fizessem barulho.
Certo dia chuvoso quando Jina estava na escola, ela começou a tossir bastante, então a
professora mandou que ela fosse pra casa na chuva e ela não tinha guarda-chuva
e nem botas. Chegando em casa, além da tosse, Jina também havia contraído uma
bronquite por ter andado desprotegida na chuva. Como seus pais não tinham
dinheiro, a pequena Jina não podia ir ao hospital e nem tomar remédio para
ficar boa. Sua mãe preparou um remédio caseiro para sua tosse, e assim ela foi
melhorando.
Desde
pequena, Deus já estava cuidando de Jina, suprindo suas necessidades e atentando
para sua saúde. Como o nosso Deus é bom.
A pequena
Jina tinha muito medo de trovão e relâmpago. Isso tudo porque certa vez quando
ela vinha da escola com sua irmã Patrícia, veio um tornado (Tornado é chuva com
vento formando um grande redemoinho que destelha casa, arranca árvores...). O
tornado passou tirando todas as janelas da casa da vizinha e ainda partiu uma
árvore bem no meio. No Brasil não é costume ter tornados. Eu posso pensar na
grandeza de Deus e no Seu cuidado por cada um de nós. Por isso quando você
sentir medo por causa de trovão e relâmpago, peça a Deus para te ajudar. Salmo
145.18 nos diz: “Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o
invocam em verdade”.
Quando Jina
tinha 11 anos de idade, aconteceu algo muito difícil para ela. Seu pai não
estava em casa e seus irmãos estavam dormindo. Enquanto ela lia um livro, sua
mãe disse: “Jina pegue o meu remédio que está na bolsa”. Ela foi correndo
buscar o remédio e quando voltou encontrou sua mãe desmaiada no sofá. Sem saber
o que fazer, ela correu e chamou o vizinho. O vizinho veio, mas não conseguiu reanima-la.
Jina teve que ficar sozinha com sua mãe por meia hora até seu pai chegar. O
médico veio examiná-la, mas como eles não tinham plano de saúde e nem dinheiro,
a unica coisa que podiam fazer era esperar em casa.
Sua mãe
ficou em estado de coma por dois meses. Uma enfermeira vinha todos os dias para
lhe ajudar. Ficar doente não é nada bom, imagino que Jina deve ter ficado muito
triste vendo sua mãe naquele estado.
Quando ela
começou a cozinhar, não sabia fazer quase nada. O que ela fazia era purê de
batatas, verduras e outras comidas fáceis de preparar. O jantar aos domingos
era sempre presunto porque o seu pai não tinha condições de comprar frango e
nem peixe. Durante a semana seu pai comia carne de porco, enquanto as crianças
sanduíches (sem carne) salada e leite.
Jina tinha
que fazer a lista de compras, não era fácil porque sendo criança, ela não sabia
o que era necessário para alimentar uma família. Ela ia com seu pai fazer as
compras e às vezes ele deixava Jina pegar um pacote de bombons para as
crianças. Era uma grande alegria para a criançada. Deus na Sua soberania já estava
preparando essa menina para algo especial porque anos depois, ela precisaria
fazer lista de compras para conferências e acampamentos.
Certo dia
quando ela foi lavar roupas, Ricardo decidiu-lhe ajudar e aconteceu um acidente
com ele. Ao preparar a máquina, enchendo o tanque com água, ele ligou a máquina
na tomada que ficava no teto e quando ele estava descendo, a camisa dele
enganchou no rolo da máquina e sua mão foi para dentro dos rolos. Jina ficou
sem saber o que fazer. Pela graça de Deus, a máquina por si mesma desligou-se e
a mão de Ricardo saiu. O vizinho veio ver a situação da mão do Ricardo e
percebeu que não tinha sido nada grave. Daquele dia em diante ela nunca mais
deixou Ricardo lhe ajudar com a roupa suja para lavar.
A situação
financeira da família não era nada boa. As roupas das crianças eram passadas
para a irmã seguinte. Jina possuía dois vestidos, um para a escola e o outro
para à igreja.
Ainda com
apenas um vestido, ela podia ir à igreja para louvar o nosso Deus. Sabe,
crianças, Deus é quem cuida das nossas necessidades. Ele não promete dar tudo o
que o nosso coração deseja, mas Ele nunca deixará faltar o necessário. Conte
para Deus qualquer necessidade e confie n’Ele de todo o coração. Ele sabe o que
é melhor para você.
Quando você
acha que não tem um vestido novo ou uma calça nova para ir à igreja, o que você
faz? Fica preocupado? Ou talvez você tenha muito mais. Então você pode
agradecer a Deus e orar pelas crianças do sertão que não tem nem o que comer.
E o que
será que vai acontecer com a pequena Jina?
Chamado
para a Obra Missionária
Capítulo II
Capítulo II
Certo dia
Jina foi até a estação de trem junto com os irmãos da igreja para se despedir
de sua professora que ia viajar para a China como missionária. A família da
missionária conhecia a família da Jina porque sempre comprava leite fresco do
sítio deles.
Na igreja,
quando havia programações especiais, toda a família de Jina ia assistir. Essa
ocasião era para ela a melhor parte de sua vida, especialmente quando as
senhoras preparavam sobremesas para a família. Elas faziam isso porque sabiam
que sua mãe estava doente. E como jina não sabia fazer bolo, aquilo era uma
festa para seus irmãos.
Quando sua
mãe começou a se recuperar, o médico sugeriu que ela arranjasse um emprego numa
fábrica de envelope. Ele disse isso porque percebeu que os problemas de casa
não estavam ajudando na sua recuperação e o trabalho poderia afastá-la desta
situação.
Jina quando
estava no sétimo ano, teve a oportunidade de participar de uma opereta (Pequena
ópera em que as palavras em vez de faladas são cantadas). O cenário era num navio.
Os dois personagens serviam as mesas e terminava com um pequeno número de
dança, mas ela escondeu de seu pai que tinha que dançar. Quando ele ficou
sabendo, não quis comprar a roupa que ela precisava para usar na sua
apresentação. Sua professora de dança comprou a roupa para ela.
Em outra ocasião, ela participou de mais uma peça, onde ela fazia o papel de uma senhora idosa. Seus pais aprovaram a peça e foram assistir, mas não permitiram que ela participasse da festa do elenco que iria acontecer depois do evento. Sei que às vezes não é fácil aceitar um “NÃO” de nossos pais, não é verdade? Porém a Palavra de Deus nos diz que devemos “Filhos em tudo obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
Em outra ocasião, ela participou de mais uma peça, onde ela fazia o papel de uma senhora idosa. Seus pais aprovaram a peça e foram assistir, mas não permitiram que ela participasse da festa do elenco que iria acontecer depois do evento. Sei que às vezes não é fácil aceitar um “NÃO” de nossos pais, não é verdade? Porém a Palavra de Deus nos diz que devemos “Filhos em tudo obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
Ainda
cursando o sétimo ano, Jina teve que fazer um trabalho sobre o Brasil, era uma
reportagem especialmente sobre o Rio de Janeiro. Sendo uma ótima aluna sua nota
foi 10. O nosso Deus já estava lhe preparando para a Obra Missionária no
Brasil.
Muitas
vezes fazemos planos, mas é o Senhor quem nos dirige os passos.
“Os passos
do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, poderá o homem entender o seu
caminho” (Provérbios 20.24).
Foi nessa
época que ela sentiu o desejo de vir ao Brasil como missionária.
Certa vez
assistindo um culto evangelístico, quando ela tinha 15 anos. Jina reconheceu
que era pecadora e que precisava de um Salvador. Naquela noite ela recebeu
Jesus como seu Senhor e Salvador. A esposa do pastor ficou espantada porque ela
pensava que Jina já era uma salva no Senhor Jesus. Ela com muito prazer lhe
ajudou na sua decisão. (Esse casal foi morar em Chicago)
E você já
recebeu Jesus como seu Salvador pessoal? Se você ainda não fez essa decisão,
pode fazer ainda hoje. Deus te ama e tem um plano maravilhoso para sua vida.
Quando Jina
estava no ensino médio, resolveu fazer um curso de administração porque era a maneira
de ganhar algum dinheiro. Terminando o curso, já tinha uma oferta de emprego.
Nesse mesmo tempo, ela escreveu uma carta para a esposa do pastor em Chicago,
falando do seu desejo de ser missionária. Para a Glória de Deus, eles já
estavam orando por ela nesse sentido e Jina nem sabia disso. Então ela recebeu
uma carta deles dizendo: “Nós vamos te
ajudar pagando o 1º semestre de sua faculdade bíblica”. Que grande benção!
Somente Deus pode fazer isso.
Então certa
vez no jantar com sua família seu perguntou o que ela iria fazer da vida. Jina
respondeu: “Eu vou para uma escola
bíblica”. Ele com muita raiva deixou cair o garfo no prato, olhou bem para
ela e disse: “Você nunca verá um centavo
do meu dinheiro”. Ele cumpriu com sua palavra e por 15 anos não ajudou.
Anos depois ele resolveu contribuir com seu ministério.
Em setembro
de 1949, ela foi para a universidade de Moody. Duas famílias da Igreja ajudaram
com suas roupas e a levaram para a faculdade. Nas férias ela ia para a casa da
família do pastor em Chicago e trabalhava num restaurante. A esposa do pastor
tinha uma voz muito suave e Jina gostou quando ela cantou o hino “Deus é Fiel”.
Um versículo que a ajudou bastante foi esse: “Fiel é o que vos chama, o qual
também o fará” (1 Tessalonicenses 5.24).
Um dia no
restaurante enquanto servia uma senhora, Jina sem querer derramou chocolate em
cima do casaco de pele daquela senhora. Ela pediu mil desculpas e pensava que
ia ter um grande problema. Graças a Deus que a senhora foi muito gentil e não
reclamou para o gerente.
Antes de se
formar Jina foi para um encontro da Missão SEB (Sociedade Evangelizadora
Bíblica), ela deu seu testemunho e depois foi aceita pela Missão. Ela se formou
com notas excelentes e agora estava pronta para ir ao Brasil como missionária.
Sua igreja deu o sustento completo e tudo o que ela precisava para sua viagem.
Eles ainda mandaram uma máquina de costura, um fogão e uma máquina de lavar
louças.
Como Deus é
maravilhoso. Ele supre todas as nossas necessidades.
“E o meu
Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma
de vossas necessidades” (Filipenses 4.19).
Pense numa
necessidade sua nesse momento. Você pode confiar em Deus para satisfazê-la?
Lembre-se que Deus te conhece muito bem e te ama muito.
Jina saiu
de Moody para Nova York e de lá seguiu para o Brasil. Ela viajou com Bob
Thompson e Hazel (todos solteiros). Quando eles chegaram no aeroporto de Nova
York, puderam sair do navio porque tinham algumas horas de folga. Sua amiga
Hazel (Os brasileiros a chamavam de D.Rées) e Bob começaram a ter uma boa
amizade. Tudo ocorreu bem durante a viagem, só tiveram um clima ruim, mas isso
não foi problema. No mesmo navio também viajava uma missionária da APEC
(Aliança Pró Evangelização das Crianças). O navio era de carga, então havia
poucas pessoas e a viagem foi confortável.
Chegando em
Fortaleza, eles desceram do navio através de uma escada de corda e entraram num
barco menor que os levou para o cais. Para Jina que estava com medo da água foi
um desafio, mas ela confiava em Deus. Com apenas 23 anos de idades, veio como
missionária ao Brasil no estado do Ceará por amor a Cristo. Ela estava
obedecendo o IDE de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda criatura” (Marcos 16.15).
Saindo do
cais ela foi para a casa da Missão onde os missionários Horácio e Ida moravam.
Jina e sua amiga Hazel ficaram na casa durante um mês até encontrar uma casa em
Messejana e foi morar nesse bairro de Fortaleza. E agora tinha o desafio de
aprender uma nova língua e viver numa nova cultura. Jina só sabia falar inglês
e nada de português.
O que iria fazer para conversar com o povo brasileiro?
O que iria fazer para conversar com o povo brasileiro?
Se você tem
Jesus como seu Salvador, você pode orar pelos missionários que estão em várias
partes do nosso país e em outros países. Não é fácil deixar seu povo e sua
cultura e ir para um lugar que não conhece.
É sempre bom
lembrar que eles não estão sozinhos.
“...de
maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5).
Sob o Cuidado
de Deus
Capítulo III
Para aprender a língua portuguesa, Jina todos os dias ia brincar com as
crianças no campinho de futebol. Ela apontava as coisas e perguntava as
crianças: “Como se chama isso?”. Elas respondiam e Jina repetia as palavras e
assim ela ia aprendendo algumas palavras em português. Quando as crianças riam,
ela sabia que tinha falado a palavra errada e repetia até falar correto.Capítulo III
Jina teve muita dificuldade em pronunciar bem as palavras, mas falava e
entendia o português muito melhor do que sua amiga Hazel. Ela fez um curso para
aprender melhor a língua durante um ano e quando terminou, a Missão só não a
enviou para o interior porque ela parecia que tinha somente 15 anos. Então sua
amiga Hazel foi para a cidade de Sobral (interior do Cesará). Jina ficou morando
em Messejana com uma amiga brasileira.
Deus é muito bom e usou as crianças para que Jina aprendesse a nossa
língua. Você acha que foi fácil para ela? (Deixe as crianças responderem). Deus
quer usar você também para ajudar em casa, na escola ou até mesmo na sua rua.
Em julho de
1954, Jina teve que viajar para Sobral porque a Conferência dos Missionários
seria realizada nessa cidade. Todos os missionários tinham que viajar de trem.
Foi nessa ocasião que Jina conheceu o jovem missionário chamado Samuel que
havia chegado pouco meses ao Brasil. Ela ficou hospedada na casa de Hazel, ele
na casa dos missionários Jim e Margarete. Eles começaram a se conhecerem
melhor. Samuel sempre acompanhava Jina até a casa de Hazel.
Nos anos
50, a Missão não achava conveniente um rapaz e uma moça saírem sozinhos, então
muitas vezes os missionários Vernardo e Rosy saíam com eles. Na verdade, o
casal estava cooperando com o namoro de Samuel e Jina. Antes, Jina falava que
jamais casaria com alguém com o cabelo de fogo (ruivo). E Samuel sempre dizia
que Jina estava lhe perseguindo com um pano de prato até prendê-lo.
Eles
brincavam com isso porque às vezes quando tinha muita gente na casa da Missão
em Fortaleza, todos tinham que ajudar com alguma coisa. Ele e Jina ficavam com
a louça, e ele jogava o pano de prato em Jina. Ela devolvia a brincadeira e
dizia: “É melhor prestar atenção, pois
você pode prender o pano no avental”.
Morando em
Sobral, certo dia Jina foi visitar Samuel na casa dos missionários Jim e Maragarete,
porque ele estava doente. Naquele dia, ele a pediu em casamente e na mesma hora
ela disse “SIM”. Então ele perguntou se ela não queria orar sobre isso. Ela
respondeu: “Mas eu já fiz isso”. Na
verdade, Jina já estava orando por ela pelo fato deles serem bem amigos.
Samuel e
Jina amavam a Deus e agora queriam servi-lo juntos como marido e mulher. O
tempo de namoro e noivado foi 6 meses.
Eles se casaram
em Sobral no dia 17 de dezembro de 1954. As pessoas da cidade estavam curiosas
porque nunca tinham visto um casamento de americanos. Como alguns não puderam
entrar porque o pátio estava lotado, então eles jogaram tomates, ovos e pedras.
Fizeram tanto barulho durante a cerimônia que foi difícil ouvir com clareza.
Quando o casamento encerrou, o corredor da igreja estava tão cheio de cadeiras que tiveram que afastar para que os noivos pudessem passar. Havia velas no final do corredor, caso faltasse energia elétrica, então quando Samuel e Jina passaram pelo corredor, o véu do vestido tocou em uma das velas começou a pegar fogo. Eles conseguiram apagar o fogo de alguma maneira e saíram da igreja, mas as pessoas continuaram a jogar tomates nas pessoas.
Quando o casamento encerrou, o corredor da igreja estava tão cheio de cadeiras que tiveram que afastar para que os noivos pudessem passar. Havia velas no final do corredor, caso faltasse energia elétrica, então quando Samuel e Jina passaram pelo corredor, o véu do vestido tocou em uma das velas começou a pegar fogo. Eles conseguiram apagar o fogo de alguma maneira e saíram da igreja, mas as pessoas continuaram a jogar tomates nas pessoas.
Você acha
certo o que as pessoas fizeram? O que elas fizeram é pecado diante de Deus.
Pecado é tudo aquilo que você faz, pensa e diz que não agrada a Deus. Ao
mentir, dizer palavras feias, zombar ou jogar coisa em alguém é pecado. Todos
pecaram (Romanos 3.23). O salário do pecado é a morte. Somente Jesus pode
perdoar o seu pecado e te dar a vida eterna (João 14.6).
Uma semana
depois do casamento, eles trouxeram uma jovem chamada Angelita para morar com
eles. Angelita era como uma irmã mais velha para Jina, na verdade era
considerada como parte da família (Angelita morou com eles durante 20 anos até
se casar).
Pastor
Samuel e Dona Jina descobriram que na cidade de Quixeramobim, as pessoas nunca
ouviram falar das Boas Novas do Evangelho. Eles decidiram que aquela cidade era
o lugar que deveriam anunciar o Evangelho. Com um mês de casados foram moram
nessa cidade. Foi difícil alugar uma casa, mas finalmente conseguiram uma casa
duplex de uma senhora viúva. A cidade era controlada pela igreja católica especialmente
pelo padre. O padre tinha dito: “Aqui
nunca haverá um culto evangélico”. Pr. Samuel e D. JIna andavam de casa em
casa, mas as pessoas não queriam saber do Evangelho. Uma ou duas pessoas creram
em Jesus, mas o padre os expulsou da cidade.
Quando o
trabalho estava começando em Mombaça, quatro missionários foram realizar uma
Campanha Evangelística na cidade. Para pregar na praça eles pediram permissão
do delegado, do prefeito e do juiz. Eles deram autorização e o culto começaria
às 19:00 horas. Os missionários não sabiam que o padre tinha ido para Senador
Pompeu recrutar uns pistoleiros para atrapalhar o culto. Estes homens estavam
cercando a cidade enquanto o padre ficou na igreja com 15 desses homens para
combinar como iriam interromper o culto. Para ter coragem o padre tomou uma boa
dose de vinho.
O culto
começou com um prelúdio e um quarteto de voz cantando. O sistema de som era
ligado na bateria do jipe e havia uma vitrola para tocar os hinos. No momento
em que o pastor Samuel pegou o microfone para pregar, as pessoas começaram a
correr de um lado para outro. Pastor Vernardo que controlava o som, pegou o
aparelho e no tumulto ele caiu porque havia mais de cem pessoas presentes.
Nesse momento o pastor Samuel viu uma pessoa com uma roupa longa na esquina. Os
15 homens que estavam dando apoio ao padre saíram de fininho e nenhum deles
ficou. O padre sozinho gritou bem alto: “Povo
de Mombaça expulsem esses protestantes, matem esses espiões”. Ele tirou de
sua batina um revólver 38, então o delegado e três guardas correram até ele e pediram
a arma. Como o padre não quis obedecer, foi preciso prendê-lo.
O delegado
disse para o pastor Samuel: “Vá em frente
e termine seu culto”. Com muita fé e confiança no Senhor Jesus, ele pregou
naquela noite. Com o resultado de sua pregação, pelo menos um futuro pastor foi
salvo – José Bernardino (Hoje está com o Senhor).
Deus
protegeu a vida do pastor Samuel e dos outros missionários. A Palavra de Deus
nos diz: “O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará
a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” (Salmo 121.7-8).
Quando você
estiver passando por algum problema ou perigo, busque a Deus em oração. Somente
Deus tem pode te socorrer. Lembre-se que Deus nunca vai deixar você (Hebreus
13.5b).
Crescendo
nas Dificuldades
Capítulo IV
Capítulo IV
Morando
ainda em Quixeramobim nos anos 50, houve um ano de muita seca, todos da cidade
esperavam que chovessem, porém isso não aconteceu. Então, certo domingo, o
padre pegou o seu alto falante e falou para a cidade inteira: “Vocês devem apenas se conformar porque esse
ano vai ser um ano de seca, não haverá inverno”.
Naquela
mesma noite haveria um culto num quartinho que o missionário Samuel tinha alugado.
O pastor Samuel pediu para o irmão Chico orar por chuva. Ele orou com muito
entusiasmo para que Deus mandasse chuva, mesmo sabendo que todo agricultor
estava ciente das palavras do padre.
Quando o
culto terminou, meia hora depois o céu começou a ficar escuro com nuvens
carregadas. Pr. Samuel e D.Jina correram para casa e assim quando chegaram em
casa e caiu uma grande chuva. Foi tanta chuva que a água entrou na casa deles.
No outro dia bem cedo, um conhecido dos missionários falou para Pr. Samuel: “Ontem à noite quando estava passando perto de sua igreja, ouvi quando vocês oraram por chuvas e realmente aconteceu”.
No outro dia bem cedo, um conhecido dos missionários falou para Pr. Samuel: “Ontem à noite quando estava passando perto de sua igreja, ouvi quando vocês oraram por chuvas e realmente aconteceu”.
Na Bíblia,
o livro de Deus nos conta a história do profeta Elias que “orou pra que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses
não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus
frutos” (Tiago 5.7-8).
Deus é Todo
Poderoso e atende as nossas orações. Você pode falar com Deus a qualquer
momento. O Senhor Jesus deseja que você conte para ele o seus desejos e
necessidades. Deus responde de três maneiras: “Sim, Não ou Espere”. A resposta
d’Ele é sempre melhor para nossas vidas.
Pastor Samuel e D.Jina tiveram que enfrentar muita oposição por causa do padre. Deus, porém, estava ensinando a confiar e depender somente d’Ele. Houve uma ocasião em que o padre pegou o megafone e leu para toda a cidade a seguinte passagem bíblica: “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).
Ele fez isso durante quinze minutos para ofender os missionários e o trabalho de Deus. Jina estava grávida do seu primeiro bebê e não foi fácil para ela. Pela tardinha o Pr. Samuel disse para sua esposa que eles não tinham nada a esconder e foram dar uma volta na cidade como as outras pessoas. Mesmo sem querer ir, Jina foi de mãos dada com seu esposo e passearam até a praça.
Pastor Samuel e D.Jina tiveram que enfrentar muita oposição por causa do padre. Deus, porém, estava ensinando a confiar e depender somente d’Ele. Houve uma ocasião em que o padre pegou o megafone e leu para toda a cidade a seguinte passagem bíblica: “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).
Ele fez isso durante quinze minutos para ofender os missionários e o trabalho de Deus. Jina estava grávida do seu primeiro bebê e não foi fácil para ela. Pela tardinha o Pr. Samuel disse para sua esposa que eles não tinham nada a esconder e foram dar uma volta na cidade como as outras pessoas. Mesmo sem querer ir, Jina foi de mãos dada com seu esposo e passearam até a praça.
Enquanto caminhavam,
eles viram uma pessoa se aproximando, era o padre. O Pastor Samuel falou: “Boa noite, meu senhor”. Naquele momento
o padre reconhecendo-os deu um “Boa noite” gaguejando.
Eles
continuaram caminhando e ninguém os perturbou. No dia seguinte, um amigo deles
que tinha visto o encontro deles com o padre perguntou: “Como você falou tão civilizado com a pessoa que tentou manchar o
caráter de vocês? Se fosse um brasileiro teria ido atrás dele com uma faca”. Esse
acontecimento abriu oportunidades para eles compartilharem do amor de Deus e
como o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, derramou seu sangue na cruz do
Calvário.
Em dezembro
de 1955 nasceu Filipe. A missionária Amy Bergen ajudou no parto da D.Jina. O
menino nasceu forte e sadio (Hoje ele e sua esposa Rachel são missionários aqui
no Brasil no Rio Grande do Sul). Depois, eles tiveram duas filhas – Glória e
Susana. Ambas moram nos Estados Unidos.
Para comunicar melhor o Evangelho, o casal resolveu realizar uma Campanha Evangelística na cidade. Eles falaram com algumas pessoas e conseguiram um armazém que estava desocupado. Pr. Vernardo e D.Rosy veio com a família para ajuda-lo no culto. Tudo ocorreu bem. Após o culto, os missionários acompanharam uma família que morava depois de uma barragem. Enquanto eles caminhavam uma senhora jogou areia neles chamando-os de “fantasmas”.
Eles ouviram também um barulho como se fosse de um bode. As pessoas estavam chamando os missionários de bode.
Para comunicar melhor o Evangelho, o casal resolveu realizar uma Campanha Evangelística na cidade. Eles falaram com algumas pessoas e conseguiram um armazém que estava desocupado. Pr. Vernardo e D.Rosy veio com a família para ajuda-lo no culto. Tudo ocorreu bem. Após o culto, os missionários acompanharam uma família que morava depois de uma barragem. Enquanto eles caminhavam uma senhora jogou areia neles chamando-os de “fantasmas”.
Eles ouviram também um barulho como se fosse de um bode. As pessoas estavam chamando os missionários de bode.
Foi um
tempo difícil para eles, mas Pr. Samuel e D.Jina sabiam que isso não era
comparado com que o Senhor Jesus sofreu por eles e por nós.
“Levando ele
mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os
pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”
(1 Pedro 2.24).
Os soldaram bateram no Senhor Jesus com chicotes, zombaram e cuspiram nele. Ele foi crucificado numa cruz entre dois ladrões e ainda colocaram em sua cabeça uma coroa de espinhos. Jesus pagou o preço pelos nossos pecados. Depois de morto, seu corpo foi sepultado, mas ao terceiro dia pelo poder de Deus, Ele ressuscitou, está vivo de novo (1 Coríntios 15.3-4).
Hoje Ele está no Céu e habita no coração de todo aquele que reconheceu que era pecador e que precisava de um Salvador.
Apesar das pessoas rejeitaram a Palavra de Deus, Pr. Samuel e D. Jina continuaram falando do amor de Deus e da Obra redentora do Senhor Jesus. Eles iam de bicicleta para um sítio que uma senhora cedeu para eles comunicar o Evangelho. Os adultos não tinham muito interesse, mas havia muitas crianças na área que ouviram as histórias bíblicas que D. Jina contava.
Os soldaram bateram no Senhor Jesus com chicotes, zombaram e cuspiram nele. Ele foi crucificado numa cruz entre dois ladrões e ainda colocaram em sua cabeça uma coroa de espinhos. Jesus pagou o preço pelos nossos pecados. Depois de morto, seu corpo foi sepultado, mas ao terceiro dia pelo poder de Deus, Ele ressuscitou, está vivo de novo (1 Coríntios 15.3-4).
Hoje Ele está no Céu e habita no coração de todo aquele que reconheceu que era pecador e que precisava de um Salvador.
Apesar das pessoas rejeitaram a Palavra de Deus, Pr. Samuel e D. Jina continuaram falando do amor de Deus e da Obra redentora do Senhor Jesus. Eles iam de bicicleta para um sítio que uma senhora cedeu para eles comunicar o Evangelho. Os adultos não tinham muito interesse, mas havia muitas crianças na área que ouviram as histórias bíblicas que D. Jina contava.
Certo dia quando
eles estavam voltando do culto de bicicleta, o céu começou a ficar bonito para
chover, então o Pr. Samuel disse para Jina: “Siga-me”.
A estrada estava lamacenta. A bicicleta dele tinha luz, mas a dela não.
Então ela vinha atrás dele e não viu uma poça d’água. Os sapatos dela atolaram
na lama. Seus sapatos eram vermelhos e preferidos de D. Jina. Não tinha tempo
para procura-los. Eles chegaram em casa e não se molharam na chuva.
O tempo que
eles moraram em Quixeramobim foi oito anos. O catolicismo era muito forte e o
padre proibia as pessoas de assistirem aos cultos. Aqueles que recebiam a Jesus
como Salvador tiveram que deixar a cidade e foram trabalhar em fazendas
pequenas. O padre proibia os moradores da cidade de dar emprego, comida e de até
vender mercadorias para eles. Pr. Samuel podia andar me qualquer loja e visitar
qualquer pessoa.
Os
brasileiros pensavam que só os americanos tinham o direito de serem crentes,
mas eles não. Era um lugar difícil para evangelizar. Pastor Samuel aprendeu
duas ricas lições: Ter paciência e persistência no trabalho do Senhor.
A Palavra
de Deus diz: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na Obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é
vão” (1 Coríntios 15.58).
Os
missionários viajaram aos Estados Unidos e quando retornaram foram para outro
local anunciar as Boas Novas da Salvação.
Perseverança
na Obra de Deus
Capítulo V
Capítulo V
Quando eles
chegaram dos Estados Unidos, a Missão decidiu que eles iriam para outro local e
não voltariam para Quixeramobim. Eles foram morar em Pajuçara (Cidade metropolitana
de Fortaleza). A missão havia comprado um sítio para construir um acampamento.
Começaram a construção em novembro de 1962 e o primeiro retiro estava
programado para janeiro de 1963. Com apenas
dois meses para construir o acampamento, a obra não ficaria completa, mas mesmo
assim os missionários continuaram trabalhando. Enquanto isso a família morava
numa casinha que ficava no sítio, depois construíram uma casa maior. Antes do
acampamento em Pajuçara, eles realizavam retiros em Paraguai (interior do
Ceará). Foi lá que os pastores Francisco Pompeu, Nicodemos e Joaquim receberam
a Jesus como Salvador.
Em
Pajuçara, eles tentaram começar o trabalho evangelístico em gente do sítio e do
outro lado da rua ficava a igreja católica, as pessoas não vinham para os
cultos.
Então o Sr.
Chico e D. Auzita com seus 13 filhos vieram morar em Pajuçara (antes eles
moravam em Quixeramobim). Os missionários construíram uma casa para eles nos
fundos do sítio, ali foi o início da Escola Bíblica Dominical. As pessoas
começaram a participar da Escola Dominical porque não era em frente a igreja
católica. D. Luiza, e algumas crianças foram os primeiros que se converteram ao
Senhor Jesus.
Os
missionários fizeram amizades com as pessoas ao redor e contrataram alguns para
trabalharem no sítio. Isso deu grandes oportunidades para transmitir o amor de
Deus e continuar perseverando na Obra Missionária.
D. Dade era
uma senhora que eles convidaram para ir a Escola Bíblica Dominical. Ela era uma
católica devota. Depois de um ano, ela finalmente disse: “Eu vou logo para essa escola porque só assim eles vão parar de me
perturbar”. Ela gostou tanto que no terceiro domingo, recebeu a Jesus como
seu Salvador. Assim que chegou em casa, pegou o seu cachimbo e jogo-o pela
janela falando que não ia precisar mais daquilo. Foi o começo de uma vida
cristã para a sua família, ela foi uma pessoa fiel a Deus e levou seus filhos
para a igreja.
O Sr.
Batata estava embriagado quando reconheceu o quanto era pecador e que precisava
de Jesus.
Pr. Samuel colocou o braço no ombro dele e Sr. Batata falou: “Hoje eu sou um crente no Senhor Jesus”. Ele
nunca esqueceu o que o médico disse que ele tinha apenas um mês de vida. Ele
parou de beber e tornou uma coluna forte, um pacificador na Igreja. Seu filho
Marco Joel não só se tornou um homem de negócio, mas também um dos líderes da
Igreja Bíblica de Pajuçara.
A Igreja
passou por lutas e dificuldades até o trabalho crescer. Pr. Samuel se esforçou
no ensino da Palavra de Deus a ajudou os irmãos a aprender por conta própria.
Ele costumava fala: “Pastores vêm e vão,
mas as pessoas permanecem e aprendem como superar os problemas e não esperam só
pelo pastor”. Realmente a igreja tem crescido, tem congregações e ajuda no
sustento de pastores e missionários.
Você menino
e menina que já tem Jesus como seu Salvador, você precisa crescer no
conhecimento de Deus. Como?
Orando –
Orar é falar com Deus
Lendo a
Bíblia todos os dias
Participando
fielmente nos cultos
Falando de
Jesus para seus amigos
Pr. Samuel
necessitava construir outro acampamento porque o governo desapropriou a parte
onde ficava o acampamento. Eles compraram uma casa na rua principal, sem saber
que no futuro seria a sede da Igreja Bíblica de Pajuçara.
Quando os
missionários Samuel e Edgar Lieb, estavam planejando construir o acampamento
Beréia no bairro Água Fria, ele conheceu o Sr. Manoel Leite. O missionário
Edgar conhecia o Sr. Manoel Leite porque ele morava peto da sua casa em Granja –
Ce. Então ele sabia que Sr. Manoel trabalhava em construção e o convidou para
ser o mestre de obras. Os três de D. Dade também vieram trabalhar na
construção. Eles não sabiam ler e pediram ao Sr. Manoel para ler a Bíblia para
eles depois do trabalho. Assim o Sr. Manoel lia a Palavra de Deus e os três
irmãos explicavam o amor de Deus para ele. E sabe o que aconteceu? O Sr. Manoel
também recebeu a Jesus como seu Salvador.
Ele pediu perdão a Deus pelos seus
pecados e creu em Jesus Cristo. Ele sentia uma grande alegria em seu coração.
Ele sabia que o Senhor Jesus estaria para sempre com ele (Hebreus 13.5b).
E você
já pediu perdão a Deus por causa de seus pecados? Deus quer te perdoar e fazer
de você um filho d’Ele (João 1.12).
Para
aprender mais sobre Deus, o Sr. Manoel começou a assistir os cultos em
Pajuçara. Ele levou seu amigo Franciné e ele também foi tocado pelo amor de
Deus e se tronou um crente no Senhor Jesus.
Depois o
Pr. Samuel e D. Jina iniciaram o trabalho evangelístico em Santa Fé (hoje
Parangaba), bairro onde o Sr. Manoel tinha sua residência. Os cultos eram
realizados numa casa que eles comparam. D. Jina ensinava sozinha 130 crianças,
elas não faziam bagunça e ficavam atentas ouvindo as histórias bíblicas. As
crianças ficavam num quarto e adultos na casa do Sr. Manoel Leite. E assim o
trabalho foi crescendo e passou a ser a Igreja Bíblica de Santa Fé.
Os
missionários Filipe e Rachel Stucky começaram o ministério de Discipulado na Igreja.
Os homens tiveram oportunidades de fazerem o curso e tornaram-se os líderes da Igreja.
Hoje esse curso é ministrado no Seminário e Instituto Bíblico Maranata
(SIBIMA). Pr. Samuel ensinou durante 15 anos na Escola Discipular e nos cursos
de Bacharel no SIBIMA.
Eles
enfrentaram lutas e provações. D. Jina tinha muitas dores de cabeça e o médico
disse que ela tinha um tumor no cérebro. O médico operou e ela precisou fazer ressonância
magnética de 6 em 6 meses. Pr. Samuel orou ao Senhor: “Se o Senhor ainda nos deseja no ministério faça um milagre”. Foi
um tempo muito difícil, mas Deus tinha um plano. Sabendo que o nosso Deus
estava no controle de tudo, eles se aproximaram mais do Senhor. Pr. Samuel
disse: “A carreira missionária poderia
ter terminado cedo, mas Deus é bom, é misericordioso”.
Em 2005,
eles completaram 50 anos de casados. A comemoração foi na Igreja Bíblica de
Santa Rosa.
Depois de
aposentados em uma visita ao Brasil, o casal foi para uma Campanha
Evangelística numa pequena igreja em Quixeramobim. Depois de 30 anos eles foram
para essa cidade e algumas pessoas se aproximaram do Pr. Samuel e falaram: “Você se lembra de nós? Nós éramos aquelas
crianças que jogavam pedras no senhor! Agora nós somos crentes no Senhor Jesus”.
D. Jina partiu para o Céu no dia 10 de junho de 2012. Agora ela está
na presença no Senhor.
O Sr. Samuel mora nos Estados Unidos perto de filha Susana.
O Sr. Samuel mora nos Estados Unidos perto de filha Susana.
Informações para o Professor:
Louvo a
Deus por mais uma história de alguém que amou ao Senhor e veio serví-lO em
nosso país. A história é ilustrada em cartazes e está dividida em cinco
capítulos. Pode ser contada em acampamentos, Conferência Missionária, Escola
Bíblica de Férias, ou em aulas consecutivas.
A Deus toda
a glória, àquele que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
Objetivo da História:
Ajudar a
criança a entender o que o missionário faz e desenvolver nela um real interesse
pela Obra Missionária, consagrando sua vida para o Senhor.
Versículos para memorizar:
“Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1
Tessalonicenses 5.24)
Autora: Darlene Alencar Oliveira
Ilustração: Nildo Bento da Silva e José Rômulo
B. Saraiva
Tradução: Edna Araújo Vasconcelos
Revisão: Jenuan Silva Lira
Colaboração: Filipe Stucky
O
lançamento dessa história foi no dia 31 de março de 2007 na Igreja Bíblica de
Pajuçara.
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