"Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a Mim, porque dos tais é o reino dos céus." Senhor Jesus Cristo
Mateus 19:14
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sábado, 2 de novembro de 2024

Tribo Ka'apor

No ano de 2006, viajei com a missionária Deyse (ela agora está com o Senhor)para a tribo Ka'apor – Maranhão. A missionária Zilmar estava morando nessa aldeia e ainda estava aprendendo a língua.


Eu e Deyse viajamos para encorajar os missionários e ajudá-los no que for preciso.


Quando chegamos nessa aldeia, descobrimos que alguns não falavam a nossa língua, então perguntei a Deus como eu podia servir ao Senhor. 

A única palavra que aprendi foi "Katu" que quer dizer: "Oi, tudo bem?"

Fiquei maravilhada como o Senhor estava ajudando a missionária Zilmar a aprender a língua tão rápido. Uma vez fui fazer visitas com ela e ela tinha um caderno que anotava tudo e assim descobria novas palavras na língua deles.


Então descobri que os índios amavam um cafezinho gostoso, então todos os dias, pela manhã e à tarde eu fazia café eles quando alguns vinham nos visitar. E a missionária Deyse fazia as unhas das indígenas. A área da casa da Zilmar ficava cheia de crianças e jovens.


O que porém achei mais interessante é que disseram que iam ter um casamento e eu fiquei toda animada porque iria assistir um casamento indígena. Então falaram que o casamente era assim: O noivo foi para a mata, pegou uma caça, levou para o pai da moça e a noiva pegou a sua rede e foi para a casa do seu futuro esposo. Esse foi o casamento. Não teve festa nenhuma. 

Não teve bolo nenhum. Realmente um casamento onde os noivos não tiveram que gastar nada.


Ao anoitecer, eu gostava de apreciar as estrelas e ouvir o som da mata. Foram dias maravilhosos.


Quando nos despedimos da Zilmar, viajamos para a cidade de Santa Luzia do Paruá. Na Igreja Bíblica realizamos um Clube de 5 dias e contamos com a presença de 46 crianças e 30 dessas receberam Jesus como Salvador.

Saindo de Santa Luzia, viajamos para Nova Olinda onde ministrei 04 seminários para 26 irmãos na Igreja Bíblica.

Voltamos para Fortaleza alegres pela maneira como Deus nos conduziu em toda viagem.













 
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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Em 2012, eu e os meus amigos Hermany e Lia viajamos para Manaus e de lá pegamos um avião pequeno para São Gabriel da Cachoeira. Encontramos o missionário Zenilson e no outro dia pegamos uma voadeira (barco com motor) e viajamos pelo Rio Negro e Içana com destino a comunidade Ambaúba - uma aldeia indígena. 


Quando faltava 15 minutos para chegarmos no nosso destino, o motor parou. Os missionários pediram para orarmos porque estávamos descendo para as cachoeiras. Oramos ao Senhor e depois de um depois, o motor voltou a funcionar.


O Senhor atendeu a nossa oração com um SIM! Quando chegamos na aldeia os indígenas estávamos nos esperando na beira do rio.


Para mim foi uma grande alegria abraçar a minha irmã Ritinha, a Elise com três aninhos e o Mateus com 7 meses. Ele chorava muito porque estava chovendo forte. Eu o coloquei no colo e ele ficou olhando para mim - Talvez pensando - Quem é essa?😂


Na nossa primeira noite, a Ritinha perguntou seu eu tinha levado lanterna e falei que não. Ela me entregou uma lanterna e disse que era para eu usar quando fosse ao banheiro por causa das cobras. Eu e Lia quase não dormimos. Certa hora da noite, a Lia disse: Darlene eu acho que tem uma cobra aqui (não tinha nada, era só nossa imaginação)😅. E todas as noites a Elise acordava querendo fazer xixi e era eu que ia com ela - morrendo de medo.


No outro bem cedinho, a tribo inteira estava nos esperando em frente da casa dos missionários para nos dar as boas-vindas. Achei incrível!

Durante 5 dias realizamos um Clube Bíblico com as crianças e contamos com a presença de 25 crianças. Contamos histórias Bíblicas, história missionárias, versículos, cânticos, lanche e brincadeiras.


Todas as noites íamos para a Igreja e sempre os indígenas nos pediam para cantar um hino do cantor cristão. O Hermany levou 25 flautas e iniciou um coral com alguns jovens, foi uma grande benção.

Nos domingos tínhamos que comer junto com o povo, cada família levava uma panela com comida. Eu gostei muito de comer peixe.

Na nossa última noite na aldeia, eles fizeram uma despedida para nós com músicas e pressentes. O Hermany e Lia ganhavam colares e eu comida. Na época eu era magra e eles me perguntavam se eu passava fome na minha cidade😂😅.


Voltamos daquela viagem agradecidos a Deus pelo privilégio de servir a Deus em outra cultura. E vimos também a realidade do trabalho missionário naquela comunidade.


























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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

País El Salvador

El Salvador é um país cheio de tremores de terra. Um dia quando es estava fazendo meu devocional, escutei um barulho como de um vento e as telhas do quarto começaram a balançar. Eu fiquei olhando para o teto e perguntando o que era aquilo? Então o pastor chegou e falou: Missionária Darlene, é um terremoto! É normal acontecer aqui em El Salvador.


No Brasil não há terremoto? Respondi que nunca tinha sentido isso e que no Brasil é raro acontecer. Foi uma experiência inesquecível! Deus cuidou de mim e da minha equipe. Passei 20 dias em El Salvador.


Um dia, quando estava andando pela rua, o chão começou a tremer e eu me segurei numa coluna e esperei o tremor passar. Ufa!


Viajei no dia 18 de janeiro e retornei no dai 02 de fevereiro de 2012.


Sou grata a Deus pelo tempo que Ele me usou nesse país. Tive o privilégio de visitar várias escolas públicas para compartilhar do amor de Deus.



O maior desafio foi Deus tem me usado para falar com os jovens e adolescentes. Eles escutaram com atenção a Palavra de Deus porque eu falava português e eles nunca tinham visto alguém do Brasil. Aproveitei e ensinei algumas palavras em português e eles gostaram bastante.

Na hora do recreio, as crianças ficavam ao meu redor para aprender português e perguntar acerca do Brasil. Era sempre uma oportunidade para comunicar sobre Deus e conhecer um pouco sobre a vida deles. Nunca vamos saber o que impactou em suas vidas, mas o nosso Deus sabe.

Visitamos algumas colônias e muitas crianças ouviram sobre o Amor de Deus, sua condição espiritual e a Solução para o seu problema do pecado - Jesus o Salvador do mundo.



O meu coração ficou apertado ao ver tantas crianças e adultos precisando de atenção e carinho. Alguém perguntou sobreo o que mais gostei de El Salvador e a minha resposta foi: "As pessoas lindas, simpáticas e receptivas.


Somente um Deus tão grande para me levar ao um lugar longe e me usar na Sua grande Comissão de "Ir por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15).



Além de desafiar os pais para ensinar seus filhos nos cominhos do Senhor, ministrei alguns cursos sobre o Evangelismo de crianças. Todos saíram com cartões prontos para evangelizar crianças e adultos. O que chamou minha atenção foi a participação de pastores e rapazes nos cursos.



Fiquei maravilhada como Deus usou vários da minha igreja e de outras igrejas para me apoiar financeiramente e me cobrindo de orações. Eu não estava sozinha! Vários irmãos estavam segurando as cordas.


Louvem ao Senhor pelas pessoas que participaram desse projeto pela APEC - Aliança Pró Evangelização das Crianças. Foram 60 pessoas de vários países divididas em 13 equipes.



Durante 22 dias evangelizamos crianças e adultos, despertamos igrejas para o ministério entre os pequeninos e capacitamos professores.

Que toda honra e toda glória seja dada ao nosso grande Deus.

 





Você teria coragem de ir nesse país? É um país lindo e cheio de vulcões.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

País do Panamá

Panamá é um país muito bonito com lindas praias. Nós conhecemos o famoso "Canal do Panamá" que liga o oceano Atlântico ao oceano Pacífico e funciona por meio de um sistema de eclusas que elava o nível do mar para que as embarcações possam fazer a travessia. 


O canal é muito importante para o comércio internacional e para a economia panamenha, recebendo mais de 14 mil embarcações por ano.


Foi em 2008 visitei o Panamá pela primeira vez, participando de um Projeto Missionário pela Apec - Aliança Pró Evangelização das Crianças. O projeto teve a participação de 60 pessoas de vários países.


O Senhor colocou 3 moças comigo e eu era responsável por cada uma delas. Esperança do país do Equador, Alejandra da Colombia e Katarina do Panamá.



O encontro de todos os participantes foi no acampamento "La Buena Esperança" onde recebemos o treinamento, evangelizamos as pessoas ao redor e conhecemos as pessoas do Projeto.

Divididas as equipes, cada um foi para um estado com a finalidade de evangelizar e treinar pessoas para o Ministério Infantil. Nós ficamos no estado de Chiriquí. O nosso plano era realizar Clubes Bíblicos tanto pela manhã como pela tarde, como era uma zona rural, só fizemos um Clube e a tarde saímos para evangelizar. 




Um dia encontramos uma comunidade indígenas e aproveitamos para compartilhar do Amor de Deus.



Na província de Chiriquí conheci um rapazinho chamado Elio Arjona que me ensinou espanhol. Eu falava que ele era meu maestro. Ele cresceu, estudou e hoje está em Flórida.

Na primeira semana na cidade do Panamá ficamos numa Igreja bem diferente e até passamos fome. Não havia quarto e nem colchões e dormimos nos bancos da Igreja. 

Então juntamos os dólares e fomos ao um supermercado e compramos algumas coisinhas para comermos. 





Na época, comprei um cartão telefônico e pude ligar para minha família e para o Pastor Jenuan. Todos estavam orando pela minha primeira viagem internacional.


O total final de crianças alcançadas foram mais de 23 mil que ouviram sobre o Senhor Jesus. O Senhor cuidou de cada participante do Projeto.





Foi uma experiência inesquecível conhecer o povo panamenho e evangelizar as crianças desse país tão hermoso.
Missionária Darlene Alencar


O Projeto "Crianças do Panamá para Cristo" chegou ao final, mas o impacto daqueles dias permanece para sempre.

Para os que tiveram o privilégio de ir como "missionários", suas vidas já não serão as mesmas.

  • Que privilégio ganhar crianças, adolescentes, jovens e adultos para Cristo. Surpreendentemente, quando buscamos as crianças ganhamos também muitos adultos.

  • Que privilégio também ministrar seminários para pais e professores, mostrando o "como" e o "porque" investir nas crianças. Em cada localidade estes seminários e palestras foram de grande inspiração e motivação.

  • Que privilégio conviver com 96 obreiros de 13 países diferentes e desfrutar de uma tão grande comunhão apesar das diferenças de idioma, de cultura, de personalidade e de vivência denominacional. Foi experimentado na prática, que o bom mesmo é ter sido comprado e lavado com o sangue precioso de Cristo e que, somos parte do Corpo de Cristo.

  • Que privilégio estar no Panamá, ver suas belezas e riquezas, conhecer sua história e seus costumes, saborear suas comidas e bebidas e acima de tudo, conviver com seu povo, tão hospitaleiro e generoso, e com suas crianças, tão abertas, receptivas e preparadas para receberem a Cristo como seu Senhor e Salvador.

  • Que privilégio contar com irmãos como você que orou e que também contribuiu para que o Projeto chegasse ao final com resultados que glorificam o nome do Senhor.

No amor de Cristo e pela salvação das crianças,

Pr. Gilberto Celeti



























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