No ano de 2006, viajei com a missionária Deyse (ela agora está com o Senhor)para a tribo Ka'apor – Maranhão. A missionária Zilmar estava morando nessa aldeia e ainda estava aprendendo a língua.
Eu e Deyse viajamos para encorajar os missionários e ajudá-los no que for preciso.
Quando chegamos nessa aldeia, descobrimos que alguns não falavam a nossa língua, então perguntei a Deus como eu podia servir ao Senhor.
A única palavra que aprendi foi "Katu" que quer dizer: "Oi, tudo bem?"
Fiquei maravilhada como o Senhor estava ajudando a missionária Zilmar a aprender a língua tão rápido. Uma vez fui fazer visitas com ela e ela tinha um caderno que anotava tudo e assim descobria novas palavras na língua deles.
Então descobri que os índios amavam um cafezinho gostoso, então todos os dias, pela manhã e à tarde eu fazia café eles quando alguns vinham nos visitar. E a missionária Deyse fazia as unhas das indígenas. A área da casa da Zilmar ficava cheia de crianças e jovens.
O que porém achei mais interessante é que disseram que iam ter um casamento e eu fiquei toda animada porque iria assistir um casamento indígena. Então falaram que o casamente era assim: O noivo foi para a mata, pegou uma caça, levou para o pai da moça e a noiva pegou a sua rede e foi para a casa do seu futuro esposo. Esse foi o casamento. Não teve festa nenhuma.
Não teve bolo nenhum. Realmente um casamento onde os noivos não tiveram que gastar nada.
Ao anoitecer, eu gostava de apreciar as estrelas e ouvir o som da mata. Foram dias maravilhosos.
Quando nos despedimos da Zilmar, viajamos para a cidade de Santa Luzia do Paruá. Na Igreja Bíblica realizamos um Clube de 5 dias e contamos com a presença de 46 crianças e 30 dessas receberam Jesus como Salvador.
Saindo de Santa Luzia, viajamos para Nova Olinda onde ministrei 04 seminários para 26 irmãos na Igreja Bíblica.
Voltamos para Fortaleza alegres pela maneira como Deus nos conduziu em toda viagem.